​É comum se imaginar que o nível de ensino em outros lugares do mundo seja, no mínimo, próximo ao que temos no contexto brasileiro, principalmente em grandes cidades, nas quais existem bons colégios privados e alguns públicos de excelência. A expectativa é de que os colégios públicos das periferias sejam os mais defasados. Via de regra a comunidade desses colégios não crê que existam situações piores em cidades interioranas, e ainda, essas não têm noção de quão inferiores são os sistemas de ensino na África. O projeto presente foca-se em Guiné Bissau e visa auxiliar e complementar, mesmo que minimamente, a formação dos educadores locais de biologia, mantendo o foco nas áreas relacionadas à genética evolutiva e biologia molecular.

“No Djunta Mon” é um projeto de extensão que nasceu após a experiência de um dos alunos de graduação da UFSC em Guiné Bissau. Vendo a precariedade na formação de professores nas mais diversas áreas, surgiu a ideia de uma produção de vídeos para aprimorar o conhecimento desses profissionais.

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O projeto irá possibilitar um intercâmbio de conhecimento entre a Universidade Federal de Santa Catarina e as escolas públicas de Guiné-Bissau. Isso se dará através da formação de professores na área de Ciências Biológicas, na região anteriormente citada da África e no Brasil, devido a carência de profissionais qualificados nesta ramo, onde os mesmos não conhecem a estrutura bioquímica do DNA, seu modo de transmissão e como esse está ligado as características fenotípicas que são passadas de geração a geração, dentro das espécies de seres vivos.